Por Ògan Assogbá Luiz Alves
Samba, jongo, maracatu, capoeira, moçambique, congada — todas essas expressões culturais têm raízes profundas nos terreiros e nas comunidades negras. São manifestações que carregam orações, histórias de resistência e memórias ancestrais. Mas quantas delas são reconhecidas como Patrimônio Imaterial da Humanidade? Poucas. E quantas são ensinadas nas escolas como parte da “cultura brasileira”? Menos ainda.
“O Brasil se alimenta da cultura negra, mas cospe na religião que a gerou”, diz o historiador Luiz Antonio Simas. “Consumimos o samba, mas criminalizamos o atabaque no terreiro.”
Enquanto blocos de carnaval lucram milhões usando estéticas afro sem citar suas origens, terreiros são invadidos e queimados. Enquanto novelas retratam festas de Candomblé como “macumba”, escolas ignoram a contribuição dos povos africanos na formação da língua, da culinária e da música brasileira.
É urgente desconstruir esse racismo cultural — que consome, mas não reverencia; que usa, mas não reconhece
"APROPRIAÇÃO NÃO É REFERÊNCIA E MENOS AINDA REVERÊNCIA!"
Onde o Axé entra e a intolerância não passa
Que os Orixás nos iluminem – e nos lembrem sempre que a força do nosso povo está na união.
Axé!
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