Por: Ògan Assogbá Luiz Alves
Enquanto muitos enxergam os terreiros apenas como locais de culto, eles são, na verdade, centros de cura comunitária, preservação da ancestralidade e resistência cultural. Em terreiros de Candomblé, Umbanda e outras tradições afro-brasileiras, o sagrado se entrelaça com o social: ali se oferece acolhimento psicológico, alimentação, orientação jurídica e até alfabetização — tudo regido pela espiritualidade dos Orixás, Voduns e Inkices.
“O terreiro é hospital, escola, tribunal e lar”, afirmava Mãe Beata de Iemanjá. “Quando o Estado falha, o terreiro acolhe.”
Com o aumento da intolerância religiosa — que, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, cresceu 64% entre 2021 e 2023 —, esses espaços sagrados também se tornam alvos. Mas seguem firmes, erguidos pela força das mães e pais de santo, filhos de fé e comunidades que resistem com axé.
Onde o Axé entra e a intolerância não passa
Que os Orixás nos iluminem – e nos lembrem sempre que a força do nosso povo está na união.
Axé!
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