segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Terreiros como espaços de cura e ancestralidade: o papel espiritual e social dos terreiros de matriz africana

Por: Ògan Assogbá Luiz Alves 

Enquanto muitos enxergam os terreiros apenas como locais de culto, eles são, na verdade, centros de cura comunitária, preservação da ancestralidade e resistência cultural. Em terreiros de Candomblé, Umbanda e outras tradições afro-brasileiras, o sagrado se entrelaça com o social: ali se oferece acolhimento psicológico, alimentação, orientação jurídica e até alfabetização — tudo regido pela espiritualidade dos Orixás, Voduns e Inkices.


“O terreiro é hospital, escola, tribunal e lar”, afirmava Mãe Beata de Iemanjá. “Quando o Estado falha, o terreiro acolhe.” 

Com o aumento da intolerância religiosa — que, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, cresceu 64% entre 2021 e 2023 —, esses espaços sagrados também se tornam alvos. Mas seguem firmes, erguidos pela força das mães e pais de santo, filhos de fé e comunidades que resistem com axé.

Onde o Axé entra e a intolerância não passa

Que os Orixás nos iluminem – e nos lembrem sempre que a força do nosso povo está na união. 

Axé!

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