Por: Ògan Assogbá Luiz Alves/PROJETO ONÍBODÊ
Chamar terreiro de “centro de satanismo”. Dizer que “macumbeiro merece morrer”. Jogar tinta vermelha na porta de um Ilê Axé. Invadir e quebrar objetos sagrados durante um ritual. Tudo isso é racismo religioso e é crime previsto na Lei nº 9.459/1997 e no Estatuto da Igualdade Racial.
Mas, na prática, poucos casos são investigados, e menos ainda punidos. Segundo o Disque 100, em 2023 foram registradas mais de 5.200 denúncias de intolerância religiosa — 89% contra religiões afro-brasileiras. A maioria das vítimas: mulheres negras.
“O racismo religioso é o braço espiritual do racismo estrutural. Querem apagar nossa ancestralidade porque sabem que ela é fonte de poder.”
Como denunciar?
- Disque 100 (Direitos Humanos)
- Delegacias especializadas (como a DECRIN caso em sua cidade ou Estado tenham)
- Ministério Público
- Plataforma online da SEPPIR (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial)
Não é “desentendimento de vizinho”. É é crime e com punição prevista em lei.
Que os Orixás nos iluminem – e nos lembrem sempre que a força do nosso povo está na união.
Axé!
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