terça-feira, 12 de novembro de 2024

*TRADIÇÕES DE MATRIZ AFRICANA CONTRA O RACISMO: UM CHAMADO À RESISTÊNCIA E À UNIÃO NA FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES*

Por Ògan Assobá Luiz Alves - PROJETO ONÍBODÊ

Aconteceu na Fundação Cultural Palmares o lancçamento da Campanha "Tradições de Matriz Africana Contra o Racismo", um evento marcante para as religiões de matrizes africanas e a luta antirracista no Brasil, o encontro reuniu lideranças expressivas de várias partes do país, reforçando a força e a resistência das tradições ancestrais afro-brasileiras na defesa dos direitos humanos e da liberdade religiosa.




O evento teve início com uma saudação religiosa feita por Mãe Elvira de Oxum, trazendo as bênçãos da espiritualidade para todos os presentes. Babá Ivanir, com sua experiência e eloquência, destacou o papel das religiões de matriz africana na construção de uma sociedade mais inclusiva e justa. Encerrando a abertura, Tata N'Gunzetala encheu o ambiente de energia ao entoar cantigas da Nação Angola, um momento que reverberou a ancestralidade e emocionou os participantes.







Após a abertura, as atividades foram divididas em mesas de discussão, onde foram apresentados os principais pontos da campanha de combate ao racismo. O evento visou a sensibilizar tanto a comunidade interna quanto a sociedade em geral sobre a importância da luta contra o racismo, enfatizando que o enfrentamento deve partir de todos os setores da sociedade. 



O presidente da Fundação Cultural Palmares, Sr. João Jorge, reforçou o compromisso da instituição em apoiar as tradições de matriz africana e combater o racismo em todas as suas formas. Destacou que a Palmares está aberta e disposta a fortalecer ações que preservem e valorizem a cultura afro-brasileira. A Deputada Federal Reginete Bispo também marcou presença e emocionou o público com suas palavras de luta e resistência, sendo muito aplaudida. Sua fala ecoou o sentimento de muitos que ali estavam, ressaltando a urgência em proteger os espaços sagrados e garantir que as futuras gerações possam vivenciar livremente sua religiosidade e cultura.






O encerramento ficou por conta de uma vibrante apresentação cultural de Mãe Beth de Oxum e sua banda de coco pisado, que trouxe a tradição do ritmo nordestino para celebrar a diversidade da cultura afro-brasileira. O público presente participou com entusiasmo, e a apresentação foi um símbolo da resistência e da alegria que caracterizam os Povos de Terreiro.







No Blog ONÍBODÊ O PORTEIRO, reforçamos nosso compromisso com a divulgação e o apoio às lutas da Comunidade Afro Religiosa. Eventos como esse demonstram a união e a força das tradições de matriz africana no combate ao racismo, afirmando o direito à liberdade de crença e o respeito pela cultura e espiritualidade dos Povos Tradicionais.


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