Por Ògan Assobá Luiz Alves/PROJETO ONÍBODÊ
Hoje, dia 03 de julho, o palco do CED-08 do Gama foi transformado em um espaço de resistência e conscientização com a apresentação da peça "CORPO FECHADO". Dramaturgia escrita pelo jornalista Lelê Teles e pelo Professor Valdecir Moreira, que também assina a direção e iluminação, a peça é uma poderosa narrativa sobre a luta anti-racista nas escolas e na vida social.
Encenada pelos alunos atores da escola: André, Arthur, Miguel e Yasmim, a peça destaca a importância do teatro como uma ferramenta de resistência contra o racismo e suas consequências devastadoras. "CORPO FECHADO" não apenas traz à tona as experiências diárias de racismo enfrentadas por estudantes e indivíduos negros, mas também propõe uma reflexão profunda sobre a necessidade urgente de combater essas práticas.
A apresentação contou com a presença de diversos representantes da rede de ensino público do Distrito Federal, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Movimento Negro, da Sociedade Civil Organizada e da Universidade de Brasília (UNB). Este apoio institucional sublinha a relevância do tema abordado e a necessidade de ações concretas para promover a igualdade racial.
O impacto da peça foi visível e tangível. Muitas pessoas na plateia foram levadas às lágrimas, tocadas pelas representações cruas e honestas do racismo e pelo reconhecimento de suas próprias vivências e traumas. "Foi impossível não se emocionar", comentou uma das espectadoras, "a peça nos lembra do quanto ainda precisamos avançar na luta contra o racismo".
O trabalho meticuloso da equipe também merece destaque. O figurino, cuidadosamente criado por Luazi Luango, contribuiu para a veracidade e a imersão do público na narrativa. A fotografia de Luiz Alves, do Projeto Oníbodê, e a cobertura midiática de João Camargo adicionaram uma camada extra de profissionalismo e qualidade ao evento. Os atores ainda contaram com a orientação de Pai Ricardo de Oxóssi, Babalorixá e Professor da Rede Pública do DF
"CORPO FECHADO" não é apenas uma peça de teatro; é um grito de resistência, uma convocação à ação e uma lembrança de que o racismo precisa ser combatido em todas as frentes, incluindo as escolas, onde se formam as futuras gerações. A peça é um exemplo poderoso de como a arte pode ser utilizada para desafiar e transformar a sociedade, educando e inspirando todos a lutar por um mundo mais justo e igualitário. Após a apresentação aconteceu uma roda de conversa com os presentes que emocionados diziam o quanto o espetáculo os impactou. Repetida vezes foi levantada a importância do espetáculo ser levado às outras escolas da rede.publica de ensino e nas escolas particulares também.
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Trabalho primoroso. As fotos transmitem a emoção que a peça tem, pois não assiti e me emocionei. Parabéns Luiz.
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