8º ENCONTRO INTER-RELIGIOSO, TEMA SAÚDE MENTAL.

Aconteceu neste domingo (21-01-024) no Ilê Oyá Bagan ( Mãe Baina) o tradicional "ENCONTRO INTER-RELIGIOSO" na sua oitava edição e com o tema "SAÚDE MENTAL - O RACISMO MATA E COMPROMETE A SAÚDE MENTAL". O evento contou com a participação de representantes de diversas representações do Governo Federal e do Distrito Federal, entre eles o IPHAN, na pessoa de seu Presidente Leandro Gras, Secretaria da Casa Civil do DF na pessoa de Mametu Christine Bastos, do Ministério do Direitos Humanos na pessoa de Iyá Gilda à frente da Pasta de Liberdade Religiosa daquele Ministério e representando o Ministro Silvio, Dra Angela Delegada da DECRIN - DELEGACIA ESPECIAL DE REPRESSÃO AOS CRIMES POR DISCRIMINAÇÃO RACIAL, RELIGIOSA OU POR ORIENTAÇÃO SEXUAL OU CONTRA A PESSOA IDOSA OU COM DEFICIÊNCIA. Além de afro religiosos de diversos estados do Brasil, estiveram também representantes da Secretaria de Saúde do Distrito Federal com práticas de saúde, Ministério da Igualdade Racial e da o Ministério da Cultura, entre os representantes da Sociedade Civil Organizada estiveram também presentes a ATRACAR - GO na pessoa de seu Presidente Ògan Odé Somi (Ògan Felix) e membros da Organização Internacional URI (UNIÃO DAS RELIGIÕES INTEGRADAS ou no título original em inglês:URI United Religions Initiative), representando diversos segmentos religiosos como: Budismo, Mulçumanos, Judeus, Baha-í, Protestantes, Católicos, Ateus e Agnósticos. O evento começou com uma mesa de abertura integrada por representantes dos Governos Federal e do Distrito Federal, representantes da Sociedade Civil Organizada, URI e foi presidida por Mãe Rúbia de Osun Iyá Kekerê do Ilê Oyá Bagan. Todos usaram de suas falas ressaltando a importância do ato para o combate ao Racismo, especialmente o Racismo Religioso. Em sua fala Dra. Angela da DECRIN, lembrou aos presentes que o incêndio criminoso que destruiu o ILÊ OYÁ BAGAN, foi a causa da implantação da DECRIN. Após o encerramento da mesa de abertura todos se dirigiram ao pé do Pau-Brasil doado pelo Bispo de Brasília como símbolo de luta contra a Intolerância e o Racismo Religioso. Na dinâmica no pé do pau-brasil cada integrante recebia uma fita branca para amarrar nos galhos da árvore e após a amarra pegava um dos pequenos papeis que estavam ao pé da árvore em um tapete de folhas e neles continham frases anti-racistas onde cada um falava sobre o que estava escrito em seu papel. Após o ato no pau-brasil, todos seguiram para o almoço, após o almoço aconteceu uma apresentação de Dona Martinha do Côco e Banda, dando um momento cultural e de alegria para os presentes. Terminando a apresentação de Dona Martinha deu-se início ao toque em homenagem ao Caboclo de Pena Seu Sete Flechas. O evento também contou com uma FEIRA PRETA, onde diversos empreendedores afro religiosos puderam expor e vender seus produtos, praticando fortalecendo assim a Economia Solidária, houve também um atendimento com profissionais de estéticas corporais. Texto e Fotos: Ògan Luiz Alves/PROJETO ONÍBODÊ