terça-feira, 29 de março de 2011

Sessão solene em Homenagem ao Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial

Sexta-feira, dia 25 houve no Plenário Ulysses Guimarães na Câmara dos deputados em Brasília, uma sessão solene em Homenagem ao Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, o evento contou com membros das Religiões de Matriz Africana levando aos deputados a indignação do que vem ocorrendo com mais intensidade no Brasil que é o ataque aos religiosos e templos de Matriz Africana. Infelizmente o assunto ainda assusta e faz com que muitos ainda sob o manto da pseuda liberdade religiosa achem perda de tempo a discussão e debates sobre o assunto. Nós membros das religiões de matriz africana, sabemos muito bem como se dá o processo, pois somos nós as maiores vítimas do processo teocrático em andamento por hora no Brasil. Há um sentimento por parte de algumas lideranças religiosas especialmente evangélicas neo-pentecostais o afã de querer que todo o Brasil se converta ao cristianismo, agindo inclusive de forma intolerante em relação aos membros das religiões de matriz africana.Não são poucos os relatos e fatos. Por isso a comunidade afro religiosa de Brasília composta de várias nações e umbanda e entidades como o CEN e o FOAFRO, já há alguns anos vem agindo dentro do Congresso Nacional de forma a levar os políticos a discutirem e mostrarem de que lado estão. Derrubando inclusive a pseuda máscara da liberdade religiosa e democracia racial. É preciso entendermos o que está por trás de tantas atitudes. Até os anos 90 a igreja católica era absoluta dentro do governo, a mesma conseguiu inclusive durante séculos em nosso país ser confundida com o poder e em determinados casos se por até acima do governo, ditando as regras para que o mesmo seguisse. Agora com o advento das religiões eletrônicas o catolicismo perdeu um considerável espaço, mas a fome de poder das religiões eletrônicas as fazem passar por cima de qualquer atitude ética, sob a alegação de que o que importa é salvar almas. Coincidentemente o mesmo argumento utilizado por aqueles que buscavam os negros na Àfrica para escravizá-los.





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